Dez canoas, de Rolf de Heer, Australia, 2006
Não vi este filme (ainda). Aparentemente nenhuma das distribuidoras portuguesas se interessou por ele. No entanto, por diversos motivos, soube que estava a ser feito, que foi feito, que foi exibido, que foi nomeado e que ganhou prémios...
A história passa-se antes da chegada dos brancos à Austrália e no tempo da criação do povo Yolngu.
Como conseguir que este filme seja exibido em Portugal?
"Nunca mais te quero ver!" disse Astrea a Celadon porque julgou que ele não a amava.
Celadon, que só a ela amava, não podia senão obedecer-lhe e, desesperado, atirou-se ao rio para morrer, mas o rio não o matou: deixou-o inconsciente na margem onde o encontraram as ninfas, a quem os druídas tinham mostrado aquele lugar num espelho mágico dizendo-lhes que aí encontrariam um tesouro.
Um filme maravilhoso, como se pode ver, que dá vontade de perguntar porque não se fazem mais filmes assim.
Entre as coisas que valem a pena ser vistas neste filme está o templo que Celadon e o druída constroem para a deusa Astrea.
"- Achas possível um casal ser parceiro para a vida?"
"- É uma convenção absurda. O casamento deveria ser um contrato de cinco anos."
"- Ou ser sujeito a renovação anual."
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"Ainda ontem alguém dizia que a falta de problemas pode ser um grave problema."
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"Se as pessoas aprendessem a interessar-se umas pelas outras, quando crianças, o mundo seria diferente."
